sexta-feira, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

UEG realiza 12ª edição do Festival de Música Inglesa

Fonte:SHEILISMAR RIBEIRO



Com temas musicais de filmes clássicos como Ghost (Unchained Melody), Amor sem fim (Endless Love),
Um amor para recordar (Cry - 1º ano de Letras), entre outros; foi realizado na noite de quarta-feira (15), no Centro Cultural de Porangatu, a 12ª edição do Festival de Música da Língua Inglesa da Universidade Estadual de Goiás daquele município. A iniciativa é uma idealização da professora de Língua Inglesa
e atual diretora da universidade, Maria José Borges,através do curso de Letras.
As participações individuais e em grupo do festival foram abertas a todos os cursos ministrados na unidade, bem como o evento aberto ao público de modo geral, que também conferiram apresentações de dança e exposiçãode molduras.
Dentre as nove apresentações, a canção Happy Day, trilha sonora do filme Mudançade hábito, apresentada
pelo coral composto por alunos do 4º ano de Letras venceu a competição e recebeuR$ 200. Apremiação foi concedida pela Loja Economia e Supermercado Super Norte.
O segundo lugar ficou para a aluna Fabrícia Santos, do curso biologia com a canção When I Look At You, do filme A última música. A aluna recebeu R$150, concedida pelo secretário de estado Extraordinário Para Assuntos do Norte Goiano, Júlio da Retífica. O terceiro lugar ficou para a aluna do 2º ano de Letras, Stefany Morais, com a música The Time Of Life, do filme Dirty Dance, que recebeu R$ 100, concedido pela presidente da Câmara de Vereadores de Porangatu, Maria Dirce. Esses alunos receberam também troféu e medalha. Os demais participantes, medalhas e ambos com apoio do Sindicato Rural e Gep Papelaria. Maria José ressaltou que o festival tem o objetivo de reforçar a aprendizagem da Língua Inglesa por meio da musicalidade. "Além da motivação e melhoramento da pronúncia, causa interação entre alunos, professores e comunidade", dissertou a diretora. A comissão julgadora foi composta por Jean Pierre, da banda Servus 3SD, pelo regente do coral do Peti Jaguatirica e da Terceira Idade, Reginaldo Santos, do cantor Arizinho e os professores de Língua Inglesa Cascilene e  Alex de Souza avaliaram ritmo, presença de palco, pronúncia e fidelidade a letra. A coordenadora do curso, Amanda Rassi e os professores de Língua Inglesa responsáveis pelo ensaio dos participantes, Gersion Marques, D´llubia Sanclair, Valdilene Elisa estiveram presentes.

POR; RENATO IZÍDIO

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Festival de Música Inglesa UnU Porangatu

A Unidade Universitária da UEG de Porangatu, juntamente com todos acadêmicos do curso de Licenciatura em Letras, tem o prazer de convidá-los(as) a participarem conosco do Festival de Música Inglesa com temática de filmes, acontece no próximo dia 15 de junho a partir das 19:00 no Centro Cultural.
Compareçam galerinha!
Participação exclusiva dos acadêmicos do 2º ano.
Espero vocês....
Renato Izídio

Arraiá da UEG

Vem ai o famoso Arraiá da UEG.

Muita alegria caipira, estampa xadrez, bandeirinhas, chapéu de palha, muita prosa, diversão e música!

É quarta-feira, dia 22 de junho, véspera de feriado.

         Onde? Na quadra da UEG.

Muitas atrações, inclusive, a sensacional quadrilha dos cursos de Letras e Matemática.
Então o que é que você esta esperando?
Quem tá fora quer entrar... mas quem tá dentro, Não quer sair!

Renato Izídio

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Charles Chaplin

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?





                                                                                                            Por: Mayara Cristina

terça-feira, 7 de junho de 2011

Conhecimento inato: Nós já nascemos sabendo

Essa notícia é interessante,  por isso posto aqui para ficarmos atualizados sobre as novas descobertas sobre o conhecimento.  A possibilidade de já nascermos com certo conhecimento inato desmitificando a teoria da tábula rasa  está abalando tal teoria dando o que falar e  sem dúvidas
dará muito mais e ainda trará muitas outras revelações sobre esse tema e sobre nós mesmos.

Gilvan Pereira da Silva Lima. 


A morte do espírito

Nós já nascemos com algum conhecimento?
Desde que o chamado "espírito humano", discutido por milênios pelos filósofos, foi varrido para debaixo do tapete pela ciência moderna, os pesquisadores têm-se debatido com essa dúvida cruel.
Afinal, como explicar as diferenças de conhecimento e as habilidades inatas de cada pessoa?

Tabula rasa

A explicação clássica da ciência moderna é a chamada "tabula rasa": todos os humanos nasceríamos como uma folha em branco, na qual nossos conhecimentos, talentos e inclinações seriam escritas a partir das nossas experiências e vivências.
Essa ideia moveu mais de um sistema ditatorial, na tentativa de "educar" as crianças de um país segundo os devaneios dos próprios ditadores.
Sem contar o bom-senso, tanto esses "experimentos políticos" em larga escala, quanto os experimentos de laboratório, contradizem frontalmente o princípio da "folha em branco".
Tanto que os cientistas têm retornado para algo absolutamente metafísico: o chamado "conhecimento pré-experiência", um tipo de conhecimento que o ser humano adquiriria, de alguma forma não compreendida, antes mesmo de ter qualquer experiência.
Conhecimento inato
Agora, neurocientistas do Projeto Cérebro Azul, um gigantesco projeto de pesquisas europeu que está tentando reproduzir o cérebro humano em um computador, afirmam ter descoberto provas do chamado "conhecimento inato".
O grupo descobriu que os neurônios fazem conexões independentemente da experiência de uma pessoa.
Tem sido aceito há bastante tempo que os circuitos neuronais se formam e se reforçam por meio da experiência, um fenômeno conhecido como plasticidade sináptica.
Mas o Dr. Henry Markram e seus colegas agora anunciaram "evidências radicalmente novas", segundo eles, de que esta pode não ser a história toda.
O grupo demonstrou que pequenos conjuntos de neurônios piramidais no neocórtex se interconectam de acordo com regras relativamente simples e "imutáveis".
Blocos de conhecimento
Os aglomerados neuronais agora descobertos contêm, em média, 50 neurônios.
Os cientistas os veem como blocos básicos de conhecimento, que contêm em si mesmos um tipo de conhecimento fundamental e inato - por exemplo, representações de regras básicas de funcionamento do mundo físico.
O conhecimento adquirido - nossa memória - envolveria sempre a combinação desses blocos construtores fundamentais, reunidos para formar um nível mais alto do sistema.
"Isto pode explicar porque todos nós compartilhamos percepções similares da realidade física, enquanto nossas memórias refletem nossa experiência individual," diz Markram.
Segundo os pesquisadores, os princípios que governam a formação desses microcircuitos inatos é incrivelmente simples.
Basicamente, quando dois neurônios estão simultaneamente conectados a um terceiro neurônio vizinho, a probabilidade de que eles também estejam interconectados é maior do que a média.
Com base nessa observação, o grupo construiu um modelo estatístico de ocorrência dessas interconexões, que pode ser usado para estudar os fundamentos do cérebro.
Conhecimento pré-experiência
Quando os cientistas testaram os circuitos neuronais de diferentes ratos, todos apresentavam características similares.
Ora, se os circuitos tivessem sido formados unicamente das experiências vividas pelos diferentes animais - como sugere a ideia da folha em branco - esses circuitos deveriam divergir significativamente uns dos outros.
Desta forma, concluem, a conectividade neuronal deve de alguma forma ter sido programada anteriormente à experiência.
"Desde John Lock, há cerca de 400 anos, as pesquisas sobre como o cérebro aprende e se lembra têm sido guiadas pela crença de que nós começamos como uma folha em branco e então imprimimos nela memórias de cada nova experiência.
"A ideia de que a memória é como um lego formado por blocos fundamentais de conhecimento abre uma porta inteiramente nova de pesquisas," afirma Markram.

Ressurreição do espírito?

A simulação do cérebro, e as tentativas de construção de cérebros artificiais, estão agora, pela primeira vez, permitindo que os cientistas abordem diretamente a hipótese da "tabula rasa", passando da crença para os experimentos diretos.
E esses primeiros resultados discordam da ideia que tem permeado a ciência durante todos esses séculos: de que o homem é uma folha em branco na qual qualquer rabisco só é feito depois que ele tem consciência.
Não há dúvidas de que o conhecimento, no sentido mais usual do termo, o que inclui ler e escrever, reconhecer os amigos ou aprender um novo idioma, resultam de nossa experiência.
Mas a equipe do Cérebro Azul demonstrou que uma porção do nosso conhecimento básico, em suas representações mais fundamentais, pode vir escrito de fábrica.
Contudo, não será ainda a ressurreição do espírito, no sentido adotado pelos filósofos - os cientistas preferem dizer que o conhecimento está inscrito nos genes que dirigem a formação biológica do nosso corpo.
Mas a aceitação de um "conhecimento inato", pré-experiência, representa um avanço considerável para a desmistificação da crença na tábula rasa.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news. php?article=conhecimento-inato-ja-nascemos-sabendo&id=6553


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Formação de Professores para o uso das Tecnologias - Por Prof. Fernando Bonifácio

Olá pessoas,

Este artigo que posto agora ressalta a importância da mudança de hábitos do professor em sala, tendo em vista a reviravolta tecnológica que vivemos, com foco na formação do professor para inserção das tencologias no universo escolar e dos desafios encontrados na busca por essa realidade. O texto mostra também propõe novas práticas docentes, buscando proporcionar experiências de aprendizagem significativas para os alunos.

Leiam, reflitam e postem seus coments.


Formação de Professores para o uso das Tecnologias
Tecnologias na Educação: a importância das novas mídias na formação do professor e seus desdobramentos no universo escolar
Por Juliana de Paula Iennaco
1. Introdução
A presença das tecnologias, principalmente do computador nas escolas, tem levado as instituições de ensino e os professores a adotarem novas posturas frente ao processo de ensino e de aprendizagem.
Levy (1995) afirma que a informática é um campo de novas tecnologias intelectuais, aberto, conflituoso e, parcialmente, indeterminado. Nesse contexto, a questão do uso desses recursos, particularmente na educação, ocupa posição central e, por isso, é importante refletir sobre as mudanças educacionais provocadas por essas tecnologias, propondo novas práticas docentes e buscando proporcionar experiências de aprendizagem significativas para os alunos.
Atenta a isso, a educação atual enfrenta um grande desafio: o de constituir-se em espaço de mediação entre a criança e esse ambiente povoado de máquinas que lidam com a mente e o imaginário. Cabe à escola não só assegurar a democratização do acesso aos meios técnicos de comunicação mais sofisticados, mas ir além e estimular, dar condições, preparar as novas gerações para a apropriação ativa e crítica dessas novas tecnologias.
Segundo Valente (1999), o uso do computador na educação objetiva a integração do educador no processo de aprendizagem dos conceitos curriculares em todas as modalidades e níveis de ensino, podendo desempenhar papel de facilitador entre o aluno e a construção do seu conhecimento. O autor defende a necessidade de o professor da disciplina curricular atentar para os potenciais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades não informatizadas de ensino-aprendizagem e outras passíveis de realização via computador. Ele enfatiza, também, a necessidade de os docentes estarem preparados para realizar atividades computadorizadas com seus alunos, tendo em vista a necessidade de: determinar as estratégias de ensino que utilizarão, conhecer as restrições que o software apresenta e ter bem claros os objetivos a serem alcançados com as tarefas a serem executadas.
Observamos que apesar do grande número de estudos que vêm sendo desenvolvidos sobre o uso das tecnologias, ainda há uma grande resistência por parte dos professores no seu uso em sala de aula. Disso decorrem os seguintes questionamentos: Quais os obstáculos que geram a resistência ao uso dos recursos computacionais por parte dos professores nas escolas? Como o uso de tecnologias interfere no processo ensino-aprendizagem dos alunos?
Segundo Paulo Freire (2005), a educação sozinha não transforma o mundo, mas transforma as pessoas e, essas sim, transformam o mundo. A necessidade de formar professores autônomos comprometidos, que insiram em sua prática docente a busca constante de informação e atualização profissional para realizar um bom trabalho, é urgente.
2. Desenvolvimento
Considerando a crescente importância do fenômeno tecnológico na sociedade atual, globalizada e tecnificada, a educação é chamada a constituir-se em meio às novas tecnologias de comunicação e de informatização. No entanto, faz-se necessário delinear alguns caminhos para a formação de professores nessa perspectiva inovadora, indispensável para a melhoria da qualidade da escola do presente e do futuro. Acreditamos que isso só será possível se cada vez mais educadores tiverem a oportunidade de preparar-se para o uso das mídias na educação.
Sendo função da educação formar cidadãos livres e autônomos, sujeitos do processo educacional: professores e estudantes identificados com seu novo papel de pesquisadores, num mundo cada vez mais informacional e informatizado, a escola só terá qualidade se integrar as novas tecnologias de comunicação de modo eficiente e crítico. Isso só será possível se a escola mostrar-se capaz de colocar as tecnologias a serviço do sujeito da educação - o cidadão livre, perpassando obrigatoriamente pela atuação do educador.
Entretanto, podemos afirmar que as novas tecnologias têm encontrado alguma dificuldade em assumir um lugar de relevo na escola, principalmente no que se refere ao papel do professor nessa tarefa.
Nesse sentido, Ponte (1990) argumenta que o interesse dos professores em utilizar o computador de modo sensível, aprender coisas novas, assumir novos papéis na sala de aula e estabelecer novas relações com os alunos, cria um ambiente geral estimulante para uma reflexão geral sobre o ensino e, eventualmente, possíveis mudanças de concepções. A reflexão é, assim, encarada como um importante fator de mudança a ser vista como prática social a desenvolver-se num contexto colaborativo.
No entanto, isso só será possível se a frequência de ações de formação for um dos suportes para o desenvolvimento das competências dos professores relativamente às novas tecnologias e ao seu uso na prática pedagógica. Os especialistas no assunto colocam a tônica das atividades de formação dos professores relativamente às novas tecnologias no aprofundamento e apoio ao seu trabalho, não só no aspecto técnico como no pedagógico, em que inclui a observação de usos bem sucedidos da tecnologia na sala de aula, a comunicação permanente com outros professores que defrontam desafios semelhantes e a consulta a especialistas.
Temos percebido que a sociedade de informação coloca novos desafios a todos os cidadãos como aprender a aprender, informar-se, comunicar, raciocinar, comparar, decidir, cooperar. Estes desafios exigem uma resposta por parte da escola. A renovação e modernização do ensino é uma questão na ordem do dia, tanto nacional como internacionalmente. Assim, o uso da tecnologia no ensino questiona a capacidade do professor para conseguir definir, não só como e quando usar a tecnologia, mas também, o porquê e para quê. O seu uso educativo ganhará sentido e consistência à medida que o professor se questionar e questionar os outros, se informar e comunicar com os outros, se flexibilizar e personalizar as suas atividades com as tecnologias. A formação contínua em novas tecnologias deve dar especial atenção a estas problemáticas e contribuir, desse modo, para que o professor assuma novas atitudes e compromissos na sala de aula.
3. Conclusão
Diante disso, surgem novas questões que se afiguram importantes para investigação futura. Por exemplo, como preparar o professor para desenvolver tais habilidades em seus alunos através das tecnologias? Como favorecer o entrosamento da formação em novas tecnologias com a prática profissional? Qual tem sido efetivamente a utilização das tecnologias nas escolas? Quantos professores têm formação especializada em Tecnologias? Qual tem sido o interesse demonstrado pelos professores em realizar um curso de capacitação em tecnologias? Quais têm sido as dificuldades encontradas na prática? Que cursos o governo tem oferecido e qual tem sido a demanda?
Para Moran (2001), ensinar e aprender são desafios que se apresentam a nós em todas as épocas e principalmente agora em que estamos vivendo em plena era da informação onde a mídia e a internet ocupam um espaço significativo na sociedade.
Isso nos remete ao fato de que as novas tecnologias nos permitem ampliar o conceito de aula e de espaço e tempo, mas não resolvem questões de fundo. Elas por si só, não farão a transformação do mundo e da sociedade.
O papel do professor tem se modificado na medida em que os alunos têm acesso mais facilmente a uma gama de informações, mesmo que incompletas ou distorcidas, que devem ser organizadas e discutidas através de sua mediação.
A sociedade nos coloca hoje frente à realidade virtual como uma ferramenta múltipla de informação e formação. Necessita-se de profissionais entendidos em desenvolvimento humano que percebam a infinidade de processos formadores e deformadores presentes na prática social e no mundo do trabalho, que saibam seu valor enquanto profissionais conscientes do seu ofício e da importância da educação para a humanização do ser.
Ao se pensar em formação de professores há que se incentivar uma cultura constante de busca, de pesquisa, de leituras. O confronto com experiências que coloquem o professor a refletir sobre soluções para os problemas que surgem na dinâmica da sala de aula, discutindo a questão das identidades do professor no uso das tecnologias apontando caminhos na sua formação e nos desdobramentos que essas experiências possibilitam aos educandos.
4. Bibliografia
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005.
____________. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra,1996.
____________. Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
LEVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
MORAN, José Manuel. MASETTO Marcos T., BEHRNS Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica – Campinas, SP: Papirus, 2001

Grande Abraço a todos!!!

Mídias sociais, por Prof. Fernando Bonifácio

Boa noite meus caros,

Gostaria de saudá-los e dizer que é muito bom vê-los entusiasmados com nossa disciplina. Sabemos da importância das novas tecnologias no ambiente educacional e precisamos sempre estar atentos ao que pode ser relevante e aplicável em sala de aula. É preciso ir em busca de ações que fujam do tradicionalismo, não que este seja de todo incorreto, visto que algumas ações só terão sucesso se algumas premissas antigas forem obedecidas.

Hoje postarei aqui um texto muito interessante sobre: A hora e a vez das mídias sociais, de Wagner Fontoura, disponível em: http://www.boombust.com.br/a-hora-e-a-vez-das-midias-sociais/.

O texto é muito atual e nos remete sobre um assunto já discutido em sala. Gostaria que comentassem, expondo suas opiniões sobre a liberdade de comunicação promovida e os problemas em geral deste tipo de mídia.

Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas (e eis o seu 1º grande diferencial). Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo.
Mídias Sociais não são novidade. Novas ferramentas de Mídia Social vêm surgindo e se estabelecendo, passando por mutações evolutivas naturais – vide os blogs, que nasceram diários virtuais (muitos permaneceram assim e combinemos que não há problema algum nisso) e tiveram sua natureza diversificada com o tempo, a ponto de se tornarem, inclusive, instrumentos de efetiva geração de negócios, por exemplo.
Liberdade de comunicação interativa, combinada à facilidade de uso das ferramentas para fazê-lo e a uma arquitetura participativa em redes, forma a base da receita para que as plataformas de Mídias Sociais possam ser classificadas como a mais poderosa forma de mídia até hoje criada. Na versão interativa da web é possível fazer muito mais com muito menos e isso é muito poderoso!
Há quase um ano, um dos primeiros post a habitar a já extensa lista de artigos sobre Mídias Sociais dos meus bookmarklets chamava a atenção para cinco razões que fazem da Social Mídia um sucesso:
  1. Normalmente, todos os dias as pessoas se dão a chance de sair da sua zona de conforto e explorar novas áreas de interesse, conhecer novas pessoas e assumir riscos;
  2. Os usuários têm o controle sobre o que eles fazem on-line. O seu destino está em suas mãos; podem ser quem quiser, quando quiserem;
  3. Não é um capricho e sim uma tendência que funciona. É um conceito que atrai os usuários e continuará atraindo até que a mídia social 2.0 vá embora;
  4. As possibilidades não tem fim. Quem duvida que o MySpace é um sucesso? E o Youtube? Essas plataformas são apenas o começo, logo os usuários terão ferramentas para fazer o que quiserem;
  5. A Mídia Social é fácil. As ferramentas de mídia social são de fácil configuração e se forem bem feitas são fáceis de ganhar dinheiro.
Já é possível, há algum tempo, monitorar e analisar, com base na avalanche de conteúdo já construido a partir das Mídias Sociais, o que os consumidores estão falando, pensando e postando sobre a sua marca em meios como blogs, comunidades, fóruns e comunidades virtuais. Promover a partir disso análises qualitativas e quantitativas de dados para, por exemplos, entender o impacto de um lançamento de produto ou campanhas de marketing, identificar e gerenciar crises e a saúde de marcas, sugerir oportunidades para o negócio por meio da identificação de insights da categoria. E por aí vai uma caminho possível, que hoje já é bem mais do que “uma pequena trilha em pavimentação”…
Nesse exato momento no qual escrevo este post, pessoas e empresas estão debatendo e tentando não apenas entender mas fazer o melhor uso possível dessa “máquina 2.0“.
“Quase 10 milhões de pessoas acessaram e leram blogs no Brasil, de acordo com dados do Ibope/NetRatings de dezembro de 2007, o que representa 45% do número de internautas ativos no mês. Em um ano, a expansão foi de 37%. O número de internautas ativos cresceu 49% em 2007, atingido 20,4 milhões de pessoas. Para se ter uma idéia, o Brasil cresceu, em número de internautas mensais, mais do que os Estados Unidos (2,2%), França (14%), Espanha (11%) e Japão (8,5%).” Fonte [IDG Now]
A todo momento, profissionais dessa “nova mídia” vão encontrando (ou criando) caminhos que pavimentam essa trilha para que novos mercados sejam formados em torno desse eletrizante cenário.
Ainda essa semana, participando da 3ª edição do Café.com blog – encontro de empresas com expoentes da nova Mídia Social promovido pela Revista Bites – saí com o sentimento de que está próximo o dia em que anunciantes, agências, mídias tradicionais e mídias sociais estarão sentados à mesma mesa, falando uma linguagem comum, também aqui no Brasil. E nesse dia haveremos de dar boas risadas de muitas coisas como, por exemplo, da ingenuidade e das obviedades de um tal conflito entre jornalistas e blogueiros, entre blogueiros românticos e probloggers, de “como ganhar dinheiro com mídias sociais?” e coisas do gênero.

Boa leitura!
Grande abraço a todos!
Até amanhã em nossa aula!!

DIMENSÕES DA ACESSIBILIDADE: A acessibilidade Atitudinal


Quando se fala em acessibilidade, costuma-se associá-la apenas a questões físicas e arquitetônicas como construção de rampas, piso nivelado, banheiros adaptados e outras adaptações físicas e arquitetônicas que possibilitem o livre acesso a cadeirantes e outras pessoas com deficiência e/ou de mobilidade reduzida a espaço e ambientes públicos e diversos. Tais adaptações são de fato de suma importância para que haja uma maior inclusão social, contudo, a acessibilidade é ainda mais abrangente.
Acessibilidade é um processo de transformação do ambiente, da organização físico-espacial, da administração, do atendimento, das atitudes, do comportamento e de mudança da organização das atividades humanas. Expressa um conjunto de dimensões diversas, complementares e indispensáveis para que haja uma efetiva inclusão de pessoas com deficiência e/ou de mobilidade reduzida.
Por  englobar tais dimensões, a acessibilidade atualmente é dividida e classificada em seis tipos que são:

ASSIBILIDADE ARQUITETÔNICA
É a forma de acessibilidade sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo.
                         
                                 ACESSIBILIDADE ATITUDINAL
Refere-se à acessibilidade sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, em relação às pessoas em geral.
                       
                                 ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL
É a acessibilidade que se dá sem barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil) e virtual (acessibilidade digital).

                                ACESSIBILIDADE INSTRUMENTAL
Sem barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.).

                                ACESSIBILIDADE METODOLÓGICA
Sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar).

                               ACESSIBILIDADE PROGRAMÁTICA
Sem barreiras – muitas vezes imperceptíveis – embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais empresariais etc.).

                                   ACESSIBILIDADE TECNOLÓGICA
Não é uma forma de acessibilidade específica. Deve permear as demais.

Conhecer melhor cada uma das dimensões da acessibilidade é fundamental para se compreende-la mais profundamente , o que por sua vez é indispensável á toda instituição e/ ou toda pessoa compromissada com a educação, com o social, com o respeito às diferenças e com a igualdade entre todas as pessoas. Ciente disso, inicio a abordagem sobre esse tema, de inicio não abordando a acessibilidade arquitetônica que é a mais conhecida (porém, lamentavelmente nem por isso, exercida e cumprida como deveria e deve ser), mas com a abordagem de uma das cinco dimensões da acessibilidade que muitos não conhecem, nem sequer tinham ouvido falar antes dessa leitura, a acessibilidade atitudinal.

E por que iniciar com essa e não com a acessibilidade arquitetônica que é a mais conhecida e aparentemente também é a que mais faz sentido em se tratando de acessibilidade? Pelo simples motivo que, embora, a terminologia acessibilidade atitudinal seja praticamente desconhecida, é a atitudinal que pode abrir as portas para todas as demais acessibilidades (inclusive e logicamente também para a acessibilidade arquitetônica) pois trata de atitude. Atitude de transforma, que viabiliza o acesso a oportunidade, a educação, ao respeito e a cidadania que dignifica a vida.

        E para conhecermos mais sobre isso, eu posto o artigo
BARREIRAS ATITUDINAIS: OBSTÁCULOS À PESSOA COM
DEFICIÊNCIA NA ESCOLA que trata das barreiras atitudinais presentes na escola contra alunos com deficiência e como os educadores podem e devem agir, revendo atitudes e combatendo o preconceito. Um excelente artigo para professores que já exercem a profissão, para os acadêmicos que vão exercer futuramente e para toda a sociedade em geral.

A autoria é dos educadores: Francisco J. Lima; Doutor em Psicologia (área de psicofísica sensorial), Prof. Adjunto da Universidade Federal de Pernambuco e coordenador do Centro de Estudos Inclusivos da UFPE. Fabiana Tavares dos Santos Silva  Professora de Língua
Portuguesa, especialista em Literatura Infanto-Juvenil, consultora pedagógica na área de
Leiturização (Alfabetização e Letramento).
 

Segue o artigo na integra.

Gilvan Pereira da Silva Lima.