terça-feira, 31 de maio de 2011

amanhã tem prova de Latim, ae eu fico assim :




ee a Amanda Rassi ? ella fica ée assim:




HAHAHA,   'ella vai me matar quando ver isso aqui  õ/


Pedro Vinicius,  http://pedrovinii.blogspot.com/

domingo, 29 de maio de 2011

Latim arcaico


Latim antigo, arcaico ou primitivo era o latim usado no período anterior à era do latim clássico, isto é, anterior a 75 a. C.

Origens

Uma hipótese dá que a língua pode ter nascido na primitiva cidade de Roma e seus arredores, na região do Lácio, na Itália.

Outra teoria pretende que o latim foi trazido por povos invasores, oriundos do centro ou norte da Europa

Roma impôs no Lácio a versão romana do latim como o dialeto dominante.

Alguns textos encontrados na época estão fragmentados, mas o que pôde ser tirado das análises é que nesta época o latim era tão diferente da época clássica que seu entendimento se torna muito difícil até para os peritos.

Os romanos expandiam seu território e o latim romano se fixava como a variante dominante no Lácio

Os romanos impressionados com a cultura grega, passaram a adotar diversos referenciais culturais gregos, entre eles o conceito de escrita como uma arte.

As primeiras obras importantes da literatura romana foram traduções ou adaptações de obras gregas, nomeadamente um grupo de comédias de Plauto, datadas de c. 200 a.C., tomadas de fontes gregas e adaptadas para o contexto romano.

Cronologia

 Embora as diferenças sejam marcantes e possam ser identificadas prontamente pelos leitores do latim, elas não são tantas que possam formar uma barreira linguística. Os falantes de latim do Império Romano não manifestavam quaisquer problemas na compreensão do latim arcaico.

Não há distinção significativa entre o latim antigo que era falado na República Romana e o latim clássico; o que ocorre é que o primeiro gradualmente evoluiu para o segundo.

Ortografia

Consoante simples, no lugar das duplas: Marcelus > Marcellus

  Vogais duplas, no lugar de vogais longas: aara >āra

  q em vez de c (antes de u): pequnia >pecunia

  xs em vez de x: saxsum > saxum

  c em vez de g: caius > gaius

Estas diferenças não ocorreram de maneira simultânea, e não eram universais; por exemplo, o c era usado tanto para /c/ como /g/.

Principais autores:

 Lucio Lívio Andrônico(c. 280/260 a.C.–c. 200 a.C;);Foi um escritor épico romano de origem grega. É considerado o fundador da poesia épica romana. A sua primeira obra foi, em 240 a.C., uma tradução para o latim de um drama grego. A sua contribuição fundamental para a épica greco-latina é a tradução da Odisseia de Homero para o verso latino típico, o satúrnio. Trata-se da primeira obra épica em latim, precursora da obra de Névio. Também compôs tragédias a partir de modelos gregos.

Biografia

Trata-se provavelmente de um grego, nascido c. 284 a.C. em Taras (atual Tarento) e levado como prisioneiro de guerra, jovem ainda - 272 a.C., para Roma, depois da queda da sua cidade natal. Foi escravo de uma família nobre da gens Livia. Ao ser liberto, adotou o nome do seu antigo patrão. Chegou a ser o primeiro mestre grego de Roma.

Segundo Cícero, a atividade literária de Andrônico deveu começar em 240 a.C. Nessa data foram-lhe encomendadas pelo menos uma comédia e uma tragédia que ele próprio representou como ator por ocasião dos ludi romani celebrados após a vitória romana na primeira guerra púnica. Este ensaio, que muito provavelmente consistiria numa tradução não isenta de originalidade de obras gregas, teve sucesso, pois a partir dessa data se sucederam as adaptações de temas e metros gregos para o latim. Com esta técnica foram surgindo obras das quais apenas se conhece pouco mais do que o título. As tragédias Achilles, Aegisthus, Aiax, Andromeda, Danae, Equos Troianus, Hermiona, Tereus e talvez Ino. Editam-se como seus os fragmentos das comédias Gladiolus, Ludius, Virgo.

Cneu Névio

Nasceu por volta de 270 antes de Cristo, na Campânia, foi soldado na Primeira Guerra Púnica, dedicando-se depois à poesia. Criticou acerbamente a nobreza e devido a isso incorreu no desagrado de duas famílias nobres, a dos Cipiões e a dos Metelos, tendo sido por isso exilado em Útica, onde morreu.

Escreveu tragédias, comédias e uma "Bellum Punicum", epopéia em versos saturninos que serviu de inspiração a Ênio e ao próprio Virgílio.

Satirizou os Metelos, família nobre, com um célebre verso de sabor ambíguo:

Tito Mácio Plauto

Tito Mácio Plauto (em latimTitus Maccius Plautus; Sarsina, cerca de 230 a.C.- 180 a.C.) foi um dramaturgo romano, que viveu durante o período republicano. As 21 peças suas que se preservaram até os dias atuais datam do período entre os anos de 205 a.C. e 184 a.C..

Biografia

Nasceu em Sarsina, cidade localizada na Úmbria, região central da Itália, por volta de 254 a.C.

Teria trabalhado como cenógraf ou carpinteiro para o teatro, A tradição diz que teria juntado dinheiro suficiente para entrar na indústria náutica, porém sua empreitada teria sido mal-sucedida, e foi obrigado a realizar trabalhos braçais, estudando a dramaturgia grega - especialmente a Comédia Nova, de Menandro - em suas horas livres. Seus estudos lhe permitiram produzir suas próprias peças, que acabaram sendo publicadas entre 205 e 184 a.C.. Plauto conseguiu tamanha popularidade que o seu nome chegou a representar um sinônimo de êxito teatral.

  Peças

  Miles Gloriosus - 197 a. C. (Trad. "O Soldado Fanfarrão")

  Rudens - 192 a. C. (Trad. "O Cabo")

  Bacchides - 189 a. C. (Trad. "As Bacanas"; "As Duas Báquides")

  Poenulus - 189 a. C.

  Truculentus - 189 a. C.

  Pseudolus - 181 a. C.

  Casina - 180 a. C. (Trad. "Casina")



Quinto Ênio

Nasceuem Rudiae, uma região da Magna Grécia italiana perto de Lupiae, correspondente à atual cidade deLecce, e era trilíngue, expressando-se com igual competência em latim, osco e grego. Compôs uma vintena de tragédias inspiradas em Eurípides. O conjunto da sua obra teve uma grande importância na consolidação da poesia nacional romana e influiu notavelmente sobre poetas como Lucrécio e Virgílio. Ennio é considerado habitualmente como o primeiro grande poeta épico romano pelos seus Annales onde recolhe em 18 livros de hexâmetros a história de Roma até a sua época; desta magna obra somente restam fragmentos. O papel de Ennio foi fundamental para substituir o antiquado e nacional verso satúrnio pelo hexâmetro datílico de origem grega no cultivo dos temas narrativos ou épicos: ele foi o primeiro que o utilizou em Roma.

Marco Pacúvio

Marco Pacúvio (em latim Marcus Pacuuius; 29 de abril de 220 a.C.7 de fevereiro de 130 a.C.) foi um autor trágico romano, considerado o maior darepública. Era sobrinho e pupilo de Quinto Ênio, com o qual a tragédia romana atingira uma posição digna e influente. Entre a morte de Ênio e o advento de Lúcio Ácio, foi o único poeta que manteve a continuidade do drama em Roma.

Provavelmente nasceu na colônia romana de Brindisium. A sua linguagem nunca alcançou a perfeição idiomática e a pureza em estilo de um Névio ou um Plauto. Destacou-se inicialmente como pintor, sendo citado por Plínio, o Velho como autor de um trabalho para o templo de Hércules. Contudo, a sua fama é devida a ter sido considerado como o fundador da tragédia latina.

Publio Terêncio Afro

Publio Terêncio Afro, em latim Publius Terentius Afer(Cartago, ca. 195 a.C.-185 a.C. – ca. 159 a.C.), foi

um dramaturgo e poeta romano, autor de seis comédias ao todo, sendo elas Andria (A moça de Andros), Hecyra (A Sogra), Heaautontimorumenos (O Punidor de Si Mesmo), Eunuchus (O Eunuco), Phormio (Formião) e Adelphoe (Os Dois Irmãos).

É atribuída a Terêncio a autoria de frases como: "Nada do que é humano me é estranho", e "Enquanto há vida, há esperança"

Lúcio Ácio

Lúcio Ácio (em latim: Lucius Accius ou Lucius Attius; Pesaro, 170 a.C. - 86 a.C.) foi um antigo poeta romano. Foi autor dramáticolatino, de que se conservam, com alguns fragmentos, 45 títulos pertencentes ao ciclo troiano (Aquiles, Dei/abo), ao ciclo dosPeiópidas (Atreus, Clitemnestra), ao ciclo dos Labdácidas (Amigaria, Epígonos) e a outros ciclos (Alcestes, Medeia, Meleagro, Prometeu). Também escreveu duas tragédias de argumento romano: Decius e Brutus

Caio Lucílio

O primeiro representante desta nova sátira é Caio Lucílio (ap. 180 – 100), um rico cavaleiro romano que foi amigo de Cipião o Jovem. Tendo vivido a época de reacção política posterior aos Gracos, foi testemunha da decadência e corrupção que as camarilhas oligárquicas trouxeram então a Roma. Escreveu trinta livros de sátiras, de que nos chegaram cerca de 600 fragmentos, em parte em versos hexâmetros, em parte em jâmbicos e troqueus. O elemento satírico não é constante em Lucílio, porém, nos trechos poéticos onde surge, tem um claro carácter de crítica e denúncia. O poeta usou largamente do falar popular nos seus versos, o que também contribuiu para lhe suscitar uma grande adesão do público.

De Varrão, que compilou uma grande colecção de “Sátiras Menipeias”, em cento e cinquenta livros, apenas se conservaram alguns fragmentos em mau estado (a Menipo, um grego do século III, foram os poetas romanos buscar a forma da sátira poética).



Acadêmicas: Daniele,Eurides,Gisely,Louranes e Márcia

sábado, 28 de maio de 2011

A Era Prata

 Leiliane, Pollyana, Lorrani, Fabiana, Ana Paula Rorigues – 2ª LETRAS
Era de Prata
O latim clássico continuou a ser usado durante a chamada "Era de Prata" da literatura latina, que abrange os séculos I e II d.C., e seguiu-se imediatamente à Era de Ouro. A literatura da Era de Prata foi tradicionalmente considerada inferior à da Era de Ouro, que pode ser vista como relativamente injusta - embora historiadores contemporâneos tenham considerado críticas legítimas no que diz respeito a uma tendência muito grande de tentar emular as obras da Era de Ouro, e um estilo 'confuso' de ensino da retórica como causas possíveis deste suposto declínio na qualidade. O latim da Era de Prata também pode ser chamado de "pós-augustal". Entre as obras que sobrevivem, as de autores como Plínio, o Velho e seu sobrinho, Plínio, o Jovem, se destacam por terem servido de inspiração às gerações posteriores, especialmente durante o Renascimento.
·         Entre os escritores da Era de Prata estão:
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·         Poesia
·         Caio Valério Flaco - poeta épico
·         Lucano - poeta épico
·         Marco Manílio - poeta astronômico
·         Sílio Itálico - poeta épico
·         Estácio - poeta lírico e épico
·         Juvenal - satirista
·         Marcial - epigramático
·         Pérsio - satirista
             Prosa
             Aulo Cornélio Celso - médico
·         Aulo Gélio - ensaísta
·         Apuleio - proto-romancista e filósofo
·         Columela - agricultor
·         Petrônio - proto-romancista
·         Plínio, o Velho - cientista
·         Plínio, o Novo - correspondente
·         Quintiliano - retórico
·         Sexto Júlio Frontino - engenheiro
·         Valério Máximo - anedotas
·         Sêneca, o Velho - orador
·         Marco Cornélio Fronto - correspondente
História
           Floro
           Marco Veleio Patérculo

 Biografia
·         Suetônio
·         Quinto Cúrcio Rufo
·         Tertuliano
 A Era de Prata foi responsável por aquelas que são consideradas os dois únicos romances latinos: O Asno de Ouro, de Apuleio, e o Satyricon, de Petrônio.
Mudanças estilísticas
O próprio latim da Era de Prata pode ser subdividido ainda mais em dois períodos diferentes: um período de experimentações radicais, ocorrido na segunda metade do século I d.C., e uma espécie de neoclassicismo renovado no século II.
Durante os reinados de Nero e Domiciano poetas como Sêneca, Lucano e Estácio foram pioneiros de um estilo único, que alternativamente deleitou, repugnou e desconcertou os críticos posteriores. Estilisticamente, a literatura neroniana e flaviana mostra a ascendência do treinamento retórico ocorrida na educação romana tardia; o estilo destes autores é infalivelmente declamatório - por vezes eloquente, noutras bombástico. Vocabulário exótico e aforismos afiados reluzem por toda a parte, ainda que, por vezes, às custas da coerência temática.
Tematicamente, a literatura do fim do século I é marcada por um interesse numa terrível violência, bruxaria e paixões extremas. Sob a influência do estoicismo, os deuses perdem sua importância, enquanto a fisiologia das emoções parece imensa. Paixões como a ira, o orgulho e a inveja são pintados em termos quase anatômicos, como inflamações, inchaços e refluxos de sangue ou bile. Para Estácio, até mesmo a inspiração das Musas é descrita como um calor ("febre").
Enquanto o exagero tanto nos temas quanto na dicção rendeu a estes poetas a desaprovação dos neoclássicos, tanto antigos quanto modernos, eles foram favoritas de muitos durante o Renascimento, e foram objeto de intenso interesse pelos poetas modernistas ingleses.
Ao fim do século I uma reação contra este tipo de poesia havia se instaurado; Tácito, Quintiliano e Juvenal foram todos exemplos do ressurgimento dum estilo mais contido e 'clássico', sob os reinados de Trajano e dos imperadores Antoninos.